Entidades lançam plataforma contra a guerra às drogas e por cidadania a usuários
Lançamento a ser realizado nesta quinta-feira (28), na Faculdade de Direito da USP, reúne 28 organizações que se mobilizam para influir na necessidade de descriminalizar as drogas e derrubar preconceitos
por Helder Lima, da RBA
Redução de danos: maconha substitui cocaína e crack para que usuário tenha mais condições de preservar sua saúde
São Paulo – A necessidade de mudar a política de drogas no país é o principal diagnóstico da Plataforma Brasileira de de Política Contra as Drogas (PBPD), que será lançada hoje (28), no Salão Nobre da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), das 19h às 21h, com a representação de 28 entidades, entre as quais o Instituto Brasileiro de Ciências Criminais (IBCCrim), o Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes) e o Instituto Sou da Paz.
“A plataforma surgiu como articulação de entidades de diversas áreas que atuam com políticas de drogas, no sentido de criar uma coalizão para potencializar esse movimento que pressiona por mudanças no país”, diz Cristiano Avila Maronna, secretário-executivo da plataforma e vice-presidente do IBCCrim.
9º Congresso Norte e Nordeste de Psicologia - CONPS

Semana de Educação para Vida no CEM 2 de Ceilândia
O CRR-FCE-UnB foi convidado para participar de uma discussão sobre prevenção do uso de drogas com 320 estudantes do Centro de Ensino Médio 2, em Ceilândia, como parte das atividades da Semana de Educação para Vida que está sendo realizada no colégio.
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A Prof. Flávia Mazitelli fez o debate com os estudantes, que contou, inclusive, com intérprete de Libras (linguagem brasileira de sinais) e, ao final, tirou dúvidas de alguns deles.
Estudos realizados em mais de 30 países concluem: a pena de morte é inútil contra o tráfico
Executar traficantes não é solução para combater o tráfico: pelo contrário, pode agravá-lo. Essa é conclusão de dois estudos após quase 20 anos de pesquisas.
por Leônidas Villeneuve
A execução de Rodrigo Gularte, brasileiro acusado de tráfico internacional na Indonésia, retomou o debate sobre a validade das penas de morte no combate ao crime, especialmente em relação ao tráfico de entorpecentes, iniciada com a morte de Marco Archer, na mesma Indonésia, em janeiro desse ano.
As opiniões se dividem - se para seus defensores a pena de morte é legítima e deve ser aplicada caso alguém seja flagrado comercializando, transportando ou fabricando substâncias consideradas ilícitas, para os abolicionistas envolver-se com drogas não é motivo suficiente para que a vida de alguém seja ceifada pelas autoridades. Aqui certamente não há meio termo: ou você defende, ou se posiciona contra.
Porém, o que os defensores da pena de morte provavelmente não sabem é que eles já iniciam esse debate com uma desvantagem de pelo menos 20 anos de discussão.