A experiência do Colorado e o Rio
Temia-se, por exemplo, que a legalização da maconha no estado aumentasse o consumo, sobretudo entre os jovens. Isso não aconteceu
O que uma boca de fumo no Rio de Janeiro e um ponto de venda de maconha no estado americano do Colorado têm em comum? Além do produto que comercializam, nada. Leia a coluna de Julita Lemgruber (Coordenadora) e Ana Clara Telles (Pesquisadora do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania da Universidade Candido Mendes) publicada no "O Globo" clicando aqui.
Legalização da maconha no Colorado: Estado vai partilhar impostos
Estado arrecadou tanto dinheiro com a indústria que deve restituir contribuintes
O estado americano do Colorado está fazendo tanto dinheiro em impostos com a maconha legalizada que vai ter que dividir o dinheiro com a população. Cada cidadão (usuário ou não) vai ganhar uma fatia dos 50 milhões de dólares coletados apenas no primeiro ano pós-legalização.
O montante equivale apenas aos impostos sobre a maconha recreativa (não medicinal). Cada adulto deverá receber US$7,63 de restituição fiscal.
A situação é inusitada. Após a legalização em 2012, os eleitores do Estado voltaram às urnas no ano seguinte, em um plebiscito sobre o destino do dinheiro arrecadado. Na votação foi decidido que 15% do total arrecadado deveria ir para as escolas públicas e apenas 10% para o tesouro.
Porém, a decisão entra em conflito com uma emenda constitucional votada em outro plebiscito, de 1992, chamado “Taxpayers’ Bill of Right” (Ou "estatuto dos contribuintes”, em uma livre-tradução). O pleito anterior diz que todos os novos impostos devem primeiro retornar ao bolso do cidadão, antes do Estado dispor dos recursos.
A questão conseguiu unir republicanos e democratas, que são contra a restituição. O mais provável, é que os eleitores do Colorado voltem às urnas para um novo plebiscito.
Fontes: Trip (disponível aqui) / Krsten Wyatt - Associated Press (disponível aqui).
Programa Câmara Hoje 13h debate sobre o uso terapêutico do canabidiol
No início deste mês, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu retirar o canabidiol da lista de substâncias proibidas no Brasil. A decisão foi publicada hoje no Diário Oficial da União. Ela era esperada há muitos anos por quem sofre de epilepsia grave. O CBD, como também é chamado, é uma das substâncias existentes na planta da maconha e vinha sendo importado ilegalmente ou com base em liminares por famílias que têm filhos com síndromes que causam epilepsia. Nesta edição, o Câmara Hoje discute o que muda com a reclassificação da substância no país e entrevista a professora da Universidade de Brasília e terapeuta ocupacional Andrea Donatti Gallassi. Confira no vídeo abaixo:
Fonte: Câmara Notícias. Disponível em: http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/tv/materias/CAMARA-HOJE/480872-CAMARA-HOJE-13H-DEBATE-USO-TERAPEUTICO-DO-CANABIDIOL.html
Reunião debate a prática de esportes como ferramenta de prevenção às drogas
Parlamentar ressaltou que o combate ao uso de entorpecentes tem que estar vinculado à prática de esporte
Trabalho feito na capital paranaense envolve a realização de eventos para conscientizar e ajudar aqueles que querem se livrar da dependência química
Utilizar o esporte como ferramenta de prevenção ao uso de drogas, em especial ao de crack, foi tema de reunião entre o ministro do Esporte, George Hilton, e o vereador Valdemir Soares (PRB/PR), nesta segunda-feira (19), em Brasília (DF).